Recusar o Bafômetro: Quais as Consequências e Como Recorrer Para Salvar Sua CNH

Recusar o Bafômetro: Quais as Consequências e Como Recorrer Para Salvar Sua CNH

Ser parado em uma blitz da Lei Seca é uma experiência que gera insegurança até nos motoristas mais cautelosos. Diante da abordagem policial, uma dúvida surge: vale a pena recusar o bafômetro? A decisão parece simples, mas traz consequências sérias para a sua carteira de habilitação.

Neste artigo, você vai entender em detalhes:

• O que acontece ao recusar o bafômetro,

• Quais são as penalidades previstas em lei,

• E quais caminhos existem para recorrer da multa e evitar perder a CNH.

Esse é um tema que gera milhares de buscas todos os meses, e pode definir se o condutor continuará ou não dirigindo.

O que diz o CTB sobre a recusa ao bafômetro

Segundo o artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a simples recusa em soprar o etilômetro já é motivo suficiente para autuação. Ou seja, mesmo sem provar que o condutor estava sob efeito de álcool, a lei prevê as mesmas penalidades aplicadas a quem dirigia embriagado.

Essas penalidades incluem:

• Multa gravíssima multiplicada por 10 (R$ 2.934,70),

• Suspensão da CNH por 12 meses,

• Retenção do veículo até apresentação de condutor habilitado.

Para confirmar essas informações, é possível acessar diretamente os portais oficiais do DENATRAN e do Governo Federal.

Recusa não é crime, mas gera penalidade severa

É importante destacar que a recusa não configura crime de trânsito. O artigo 306 do CTB só trata como crime a condução com concentração superior a 0,34 mg/l de álcool por litro de ar alveolar.

No entanto, na prática, a recusa gera um efeito devastador: mesmo sem comprovação de embriaguez, o motorista sofre a suspensão e a multa altíssima. É exatamente por isso que recorrer é um direito fundamental do condutor.

Como recorrer de uma multa por recusa ao bafômetro

O processo administrativo segue os mesmos passos da multa do artigo 165:

• Defesa Prévia – contestação de vícios formais no auto de infração.

• Recurso à JARI – possibilidade de apresentar fundamentos técnicos e provas.

• Recurso ao CETRAN – última chance de anular a penalidade em segunda instância.

Erros como falta de assinatura do agente, ausência de dados obrigatórios ou ausência de fundamentação adequada na decisão administrativa podem abrir espaço para a anulação da penalidade.

O blog Trânsitto é especializado em orientar motoristas nessas situações, oferecendo informações claras e atualizadas.

Exemplos de defesas aceitas

Muitos motoristas conseguiram anular multas de recusa baseados em falhas como:

• Não comprovação de aferição do aparelho de bafômetro,

• Autos de infração sem informações essenciais,

• Abordagem feita de forma irregular ou sem comprovação mínima de sinais de embriaguez.

Essas falhas mostram que é totalmente possível reverter o processo, desde que a defesa seja bem elaborada e tecnicamente fundamentada.

Por que procurar apoio jurídico especializado

Elaborar uma defesa sozinho pode parecer simples, mas na prática, sem conhecimento técnico, o recurso dificilmente terá êxito. Um advogado especialista em direito de trânsito conhece as brechas legais, entende como funcionam os órgãos julgadores e sabe elaborar argumentos convincentes.

Se você recebeu uma multa por recusa ao bafômetro, não aceite passivamente a punição. Procure orientação. O Rei das Multas já auxiliou mais de 100 mil motoristas e pode ajudar você a defender sua CNH.

Se você foi multado por recusar o bafômetro, saiba que ainda há chance de manter a sua CNH.
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