Por que o teste de consumo do Inmetro nunca bate com o mundo real? - Trânsitto - Recursos de Multa de Trânsito

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Por que o teste de consumo do Inmetro nunca bate com o mundo real?

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Nas matérias e testes do AutoPapo utilizamos os dados de consumo informados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) divulgados pelo Inmetro. Isso sempre vira alvo de polêmicas nas sessões de comentários, já que muitos motoristas não conseguem números similares na vida real.

Apesar de sempre ser uma métrica criticada, utilizamos essa referência como padrão comparativo. Como todos os testes do Inmetro são feitos com a mesma metodologia e condições, os dados obtidos podem ser usados como referência comparativa.

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Ou seja, se o carro A foi mais econômico que o carro B no ciclo urbano do teste, é de se esperar que na vida real isso se repita. Dependendo das condições de uso, o consumo da tabela do Inmetro pode ser mais otimista ou pessimista.

Testa de consumo usa gasolina diferente da que encontramos nos postos

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A gasolina usada para o teste ainda tem 22% de etanol (Foto: Shutterstock)

Os combustíveis utilizados nos testes de consumo do Inmetro seguem a norma NBR 6601 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ela determina que a gasolina utilizada tenha 22% de etanol misturado.

Atualmente, a gasolina possui 27,5% de etanol na mistura, com projeto de lei que aumenta o teor para 30% em estágio final de aprovação no governo. Essa diferença já é o suficiente para o carro consumir mais que o visto nos ensaios referenciais.

O brasileiro não encontra gasolina comum com 22% de etanol nos postos desde julho de 2007, quando o limite subiu de 22% para 25%. O teor atual de 27,5% foi estabelecido em 2015, com os 25% anteriores ficando para a gasolina premium Podium, da Petrobrás.

Como é feito o teste de consumo do Inmetro

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O teste é feito sobre um dinamômetro (Foto: Shutterstock)

O consumo que vemos na etiqueta dos carros zero km e na tabela do Inmetro é obtido por um teste que segue a norma NBR 7024 da ABNT. Os testes são feitos em laboratório, com o carro rodando em um dinamômetro de chassi.

O teste do consumo urbano é feito em duas etapas, uma com o motor frio e outra com o motor quente. Na primeira situação o veículo bebe mais combustível, por não estar na temperatura ideal de trabalho. É feita uma média ponderada entre esses resultados.

O teste de consumo em rodovia é feito apenas com o motor aquecido. Ao final dos testes, é feita uma conta que remove parte do consumo obtido para compensar as condições ideias e deixar os dados mais próximos dos obtidos em ruas e estradas. Isso é feito pois no laboratório não há a mesma resistência de rolagem do asfalto e o arrasto gerado pelo ar.

Antes de existir essas normas adotadas pelo Inmetro, as montadoras divulgavam dados de consumo aferido de como achavam melhor. Algumas davam dados urbanos e rodoviários, enquanto outras davam apenas a média. Isso se divulgavam os dados.

Hoje, com o programa de etiquetagem, todos os carros saem de fábrica com a etiqueta do Inmetro com o consumo urbano e rodoviário, os dados de emissões e uma nota dentro de sua categoria. Tudo obtido com o mesmo padrão e para o consumidor poder comparar antes de gastar seu dinheiro em um veículo novo.

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