O Inmetro em operação com a Receita Federal e outros órgãos de fiscalização realizou uma operação entre os dias 7 e 10 de maio que tinha como alvo pneus importados de forma irregular para o Brasil. Ao todo, foram verificados 74.196 produtos em 18 estados; realizadas 227 visitas em estabelecimentos comercias e portos alfandegários, resultando na identificação de 730 produtos irregulares, principalmente nas regiões norte, sudeste e centro-oeste.
A ação foi realizada em estabelecimentos comerciais, e intensificada nos portos de entradas dos produtos importados, com atuação de ambos os órgãos.
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De acordo com Hércules Antônio da Silva e Souza, pesquisador Tecnologista em Metrologia e Qualidade do Inmetro, o objetivo da ação foi verificar se os pneus atendem aos requisitos de marcação e informações obrigatórias do produto, conforme a Portaria Nº 379, de 14 de setembro de 2021, que aprova o regulamento consolidado para pneus novos.
“Além do selo do Inmetro, os fiscais dos órgãos delegados verificaram a presença de informações específicas, como: marca e denominação registrada do fabricante, dimensões do pneu, medidas nominais da largura da seção e do diâmetro interno do pneu, tipo de estrutura ou de construção do pneu, bem como índice de velocidade e índice de capacidade de carga, indicadores de desgaste da banda de rodagem, e data e país de fabricação”, explicou Hércules.
Como escolher o pneu importado: etiqueta do Inmetro
O primeiro critério para escolher um pneu corretamente é saber se ele foi inspecionado e aprovado pelo Inmetro, a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia – ENCE.
A Etiqueta ENCE (ou etiqueta do Inmetro nos pneus) deve ser disponibilizada para o consumidor com informações de desempenho dos pneus, e deve ser posta de forma adesiva no produto para divulgar as informações de desempenho do produto, bem visível ao consumidor.
A ENCE faz parte do programa Brasileiro de Etiquetagem de Pneus (PBE Pneus), e traz informações importantes para a decisão de compra do consumidor, como: Coeficiente de resistência ao rolamento, coeficiente de aderência em pista molhada, e Nível de pressão sonora (ruído).
A primeira informação, no canto superior esquerdo, se refere a eficiência energética – traduzindo: consumo de combustível. Quanto maior o atrito com o asfalto, maior o consumo. Ele é classificado de A até G: quanto mais próximo do A (A, B ou C), menor o consumo de combustível. Quanto mais lá embaixo na classificação, F ou G, maior o consumo – que interessa para o seu bolso.
A outra característica (o pneu com a chuva) é a aderência no piso molhado: tudo bem se for A, B ou C. Mas tudo mal se ele for classificado lá embaixo, com F ou G. Porque, nesse caso, é grande a possibilidade de o carro escorregar quanto estiver rodando sob chuva.
Por fim, há indicação do nível de ruído em decibéis.
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