Os carros elétricos eram isentos do imposto de importação até 31 de dezembro de 2023. O governo federal voltou a cobrar o tributo de forma gradativa a partir do início de 2024, sob a justificativa de incentivar a produção nacional desses veículos.
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Em janeiro ele voltou como 10%, agora em julho de 2024 subirá mais uma vez para 18%. Até 2026 o tributo chegará a 35%, que é o valor cobrado para os carros importados que são apenas a combustão. Confira a tabela:
Período | Híbrido Leve | Híbrido Plug-in | Elétrico |
---|---|---|---|
Janeiro de 2024 | 12% | 12% | 10% |
Julho de 2024 | 25% | 20% | 18% |
Julho de 2025 | 30% | 28% | 25% |
Julho de 2026 | 35% | 35% | 35% |
Grande parte das montadoras absorveram esse aumento no imposto de importação para carros elétricos e híbridos, modelos como o BYD Dolphin seguem com os mesmos preços desde meados de 2023. A única que anunciou uma tabela com reajuste em janeiro foi a Volvo.
As montadoras garantem que os clientes pagarão o valor que era válido no ato da compra ou reserva do carro. Não há risco do consumidor dar um sinal agora em junho e ter que pagar mais caro se o veículo for faturado só em julho.
Os aumentos no imposto de importação serão ainda maiores para os híbridos. Modelos que não são plug-in terão que pagar 25% de tributo, o dobro do que está sendo cobrado desde janeiro.
Desde o anúncio da volta desse imposto, várias marcas se comprometeram a produzir carros híbridos e elétricos no Brasil. Atualmente, apenas a Toyota e a Caoa Chery fazem modelos eletrificados em solo nacional com seus híbridos.
Já existe confirmações da Stellantis, BMW, BYD e GWM de iniciar a produção de seus carros eletrificados ainda em 2024. Outras montadoras deixaram o prazo em aberto, mas todas garantem que isso ocorrerá antes de 2028.
Quanto a carros 100% elétricos, apenas a BYD apresentou planos de nacionalização a curto prazo. As montadoras tradicionais apontam isso para as próximas fases e priorizam os híbridos flex.
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